domingo, 15 de abril de 2012

Entendo o publico de forma Legítima?

Em 1962 surgiram às primeiras Havaianas, a marca brasileira foi inspirada nas Zori, sandálias Japonesas feitas de palha de arroz ou madeira lascada. Um único modelo da cor branca, com tiras e laterais de base azuis foi lançada. Por essa razão e com um valor abaixo do mercado, ela ficou conhecida por cerca de 30 anos como o calçado dos pobres (confesso que na minha infância eu morria de vergonha de usar as minhas havaianas azuis. Eu queria mesmo era uma Opanka!) com desejo de mudar a sua fama e como consequência o publico alvo, surge na década de 90 às havaianas Sky, que arrebata e instiga a todos a vontade de colecionar,uma incrível cartela de cores,espessura maior do solado na altura do calcanhar,um preço diferenciado e as havaianas que antes calçavam pés rachados e caminhavam por estradas de barro,passa a calçar os pés dos príncipes e caminhar nas verdes gramas.A linha de comunicação que acontece desde os primórdios  Alpargatas /havaianas é a linear,um potencial quase que total de manipulação do destinatário.Ops!Ou será que essa linearidade já se tornou circular????

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Saborei a vida e se lambuze, mas não esqueça a sua colgate!

A Publicidade utiliza hoje de diversos métodos de comunicação para atrair a atenção dos consumidores. A Colgate, por exemplo, trabalhou de maneira dinâmica seu produto(nesse caso a escova dental) fazendo                                                                                                com que o público interagisse com o material da propaganda. Nessa situação, a marca mostra uma criança saboreando um picolé e, ao término do mesmo, uma expressão de surpresa na boca da menina ao ver que o palito tinha o formato de uma escova de dente. A interpretação que tive da mensagem que a marca quis transmitir:
"Agora que terminou o picolé, está na hora de pegar sua Colgate para escovar os dentes!". 
De acordo com os modelos de comunicação estudados em sala, acredito que esta campanha tenha caráter LINEAR, pois a mensagem (Não esqueça de escovar os dentes!) é transmitida para o público sem que haja brecha para a intervenção do mesmo na campanha, ou seja, o emissor tem controle total em relação a propaganda.

 Post escrito pelo aluno João Arthur de Andrade (p1 - publicidade IESP - noturno)                                                                                                              

Benetton: sempre à espera da repercussão...

A Benetton é conhecida mundialmente por suas campanhas antirracismo. Sempre vemos imagens de homens negros com mulheres brancas, mulheres orientais com homens brancos ou negros e orientais juntos.
A campanha lançada ano passado intitulada de UNHATE, apresentada por Alessandro Benetton que é vice-presidente do grupo em Paris. Se traduzido ao pé da letra fica “Não ódio”. Esta campanha assim como as outras apresenta o tema inter-racial. Todas as imagens são de políticos trocando beijos, com exceção do Papa Bento XVI e do  imã da universidade egípcia de Al Azhar, Ahmed Al Tayeb.
Como já era de se esperar, a igreja católica entrou na justiça e conseguiu tirar de circulação as imagens que continham o Papa de circulação. Eles afirmam que tal propaganda é uma afronta contra a religião católica, o Papa e que pode ter ofendido os fiéis. Frederico Lombardi, porta-voz do Vaticano diz que tal campanha instrumentalizada e manipulada visava apenas a publicidade com fins comerciais. A igreja também não vê com bons olhos, pois o Papa Bento XVI expressou publicamente a sua solidariedade pelos mortos em uma igreja na cidade de Alexandria em janeiro do ano passado.
A Benetton se defende alegando que a campanha era apenas para combater a cultura do ódio que abrange varias etnias ao redor do mundo todo. “Trata-se de imagens simbólicas – com um toque de esperança irônico e de provocação construtiva – para promover uma reflexão sobre a maneira pela qual a política, a religião, as ideias, mesmo se opostas e diversas, podem levar ao dialogo e a mediação”,  justificou-se a Benetton.
Não e a primeira vez que a marca faz um comercial em que tem uma imagem assim, nos anos 90’ a imagem de um padre e uma freira com um beijo também foi visto em varias revistas e outdoors mundo a fora. Varias outras campanhas foram lançadas ao longo dos anos. Podemos citar a Angel e Devil. A campanha apresentava a imagem de uma criança branca com um tom angelical e uma negra com um par de chifres feito com os próprios cabelos.
Conclusão? Bem, eu acredito que pelo fato da empresa sempre fazer propagandas voltadas mais para TV e revistas, ficam sempre na espera de um retorno pós. Suas campanhas são do tipo circular onde a mensagem é enviada do ponto A para o ponto B, e elas sempre tem um retorno garantido.


Post escrito pelo aluno Alexandre Yukio (P1 - Publicidade IESP - noturno)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Ponte aérea Paraíba - Canadá

A cerca de um mês a agência Hits Produções criou uma propaganda para a construtora Aguazul falando sobre a construção do edifício Saint Germain Boulevard em um bairro nobre da grande João Pessoa. Foi convidado à encenar a propaganda, o colunista social Gerardo Rabelo. O mesmo fez questão de reunir toda a sua família para contemplar o conforto e o luxo dos apartamentos que custam em média R$ 1.207.500,00. Menos Luíza, que esta no Canadá. Esta frase ecoou no Brasil inteiro através das redes sociais e também da mídia de massa. Uma frase inocente que estava no roteiro contra a vontade de Gerardo, tornou Luíza Rabelo uma celebridade instantânea e fez com que a jovem recebesse vários convites de aparições em festas e programas televisivos como o Big Brother Brasil.
A intenção dos propagandistas criadores dessa frase era apenas explicar a ausência da socialitght que eles consideram uma pessoa muito popular na capital. Isso apenas seria um modelo Linear de comunicação, mas alguns dos consumidores interpretaram a frase como “um pouco prepotente” já que poucas pessoas conhecem a vida da família Rabelo. O Feed Back foi dando aos produtores pela internet quando várias pessoas ironizaram a frase de Gerardo Rabelo fazendo memes, tirinhas e vídeos nos quais as pessoas criaram músicas e até narraram a suposta chegada da socialight na Paraíba. Luíza finalmente chega do Canadá. A primeira parada de Luíza foi na central Globo de televisão em São Paulo onde foi recebida como uma verdadeira celebridade pelos repórteres e artistas de fama nacional.
A propaganda começou a se tornar Interativa quando a curiosidade das pessoas de conhecer Luíza foi tão grande que a produtora teve que produzir um comercial apenas com Luíza quando a jovem ainda estava no Canadá. Apesar de a mesma admitir não ter talento para a interpretação, a imobiliária Execut que é responsável pelas vendas dos apartamentos, deixou em aberto o convite para Luíza se tornar garota propaganda dos seus empreendimentos.
Apesar de os produtores se vangloriarem da repercução, todo esse processo foi comandado pelos consumidores que divulgaram via internet várias piadas e críticas sobre o assunto “Luíza”. Muito pouco se falou sobre o edifício Saint Germain Boulevard que mesmo assim ainda vendeu cerca de 8% dos seus apartamentos no período da propaganda. Os consumidores detêm o poder de escolher como e o que querem consumir, então usem desse poder para determinar o que convêm a vocês na hora que quiserem. Abusem dos Publicitários!
Post escrito pela aluno Luíza Farias (p1 - noturno)

Ah!...V.A.C.A.G.A (Veículos Automotores Customizados Ao Gosto da Audiência)

Na era digital onde estar off-line significa estar fora da realidade, as empresas estão buscando cada vez mais proximidade com seu cliente, visando em especial um aumento nas vendas, claro, e essa proximidade é muito bem estabelecida pelo uso da internet.
A Volkswagen do Brasil, que é uma das maiores montadoras de carro do país, procurando estreitar ainda mais o relacionamento da marca com seu cliente lançou um novo site que promete ser totalmente interativo e intuitivo, possuindo um volume maior de informações, ferramentas exclusivas e uma maior visualização de fotos e vídeos dos veículos, tudo para chamar a atenção do consumidor.
Entre as diversas opções que o site oferece, a marca apresenta o configurador “Monte o Seu”, com a promessa de montar o carro dos seus sonhos, lá é permitido o cliente simular como será o seu próximo Volkswagen com a oportunidade de escolher entre varias opções de cores metálicas ou solidas, selecionar opcionais, conferir itens de serie, acrescentar acessórios e etc. Um processo de pura interatividade entre marca e cliente. Mas será que realmente isso é interatividade? Ou as opções para o carro dos seus sonhos já são pré-definidas pelos gestores como melhor lhes convém? Você é realmente livre nas suas escolhas ou apenas limitado nas opções?
Mas para uma sociedade que partiu da produção em massa onde os produtos eram produzidos em uma linha de produção idêntica e não podiam ser alterados para agradar gostos individuais, com certeza já demos um grande passo rumo à interatividade.

Post escrito pleo aluno Mauro da Silva (P5 - Diurno)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Um novo Jornal?

Pode-se dizer que existe uma necessidade de procura de novos consumidores para jornais. Já não é tão fácil encontrar alguém na rua lendo um exemplar em sua versão física, tradicional. A solução que as empresas têm encontrado é disseminar seu conteúdo através de novas plataformas para, assim, atrair as atenções e – quem sabe – a fidelidade desse novo público-alvo.
Recentemente, foi desta forma que o Jornal da Paraíba agiu. De 24 à 31 de agosto iniciou-se um burburinho nas redes sociais de que estava aportando no estado um Novo Jornal, que não seria digital, nem de papel.” Pois bem, nada mais é que uma modernização. O referido jornal ganhou novos cadernos, portal para internet, versões para smartphones e tablets - tudo isso depois de uma pesquisa qualitativa com consumidores que relataram o desejo de uma leitura mais fácil e acessível. O jornal online amplia e agrega todo conteúdo do impresso, entendendo que é necessário integrar o conteúdo tradicional com as novas tecnologias disponíveis.
O leitor passa a interagir com o conteúdo do jornal enviando vídeos, textos, fotos e, claro, dando também sua opinião sobre o conteúdo que o JP aborda.
Mas será que poderíamos chamar esta experiência de mais interativa? O novo Jornal da Paraíba usa uma comunicação circular, já que faz uso da interatividade com o leitor para complementar seu conteúdo. Porém, este feedback pode ser algo de proporção inexpressiva. E, também, a participação do leitor está sob aprovação do jornal em questão – podendo ou não ser divulgada para os demais leitores. O emissor continua com o controle, apesar da troca.
 Post escrito pela aluna Ana Marília Buarque (P1 - publicidade IESP - noturno)