A cerca de um mês a agência Hits Produções criou uma propaganda para a construtora Aguazul falando sobre a construção do edifício Saint Germain Boulevard em um bairro nobre da grande João Pessoa. Foi convidado à encenar a propaganda, o colunista social Gerardo Rabelo. O mesmo fez questão de reunir toda a sua família para contemplar o conforto e o luxo dos apartamentos que custam em média R$ 1.207.500,00. Menos Luíza, que esta no Canadá. Esta frase ecoou no Brasil inteiro através das redes sociais e também da mídia de massa. Uma frase inocente que estava no roteiro contra a vontade de Gerardo, tornou Luíza Rabelo uma celebridade instantânea e fez com que a jovem recebesse vários convites de aparições em festas e programas televisivos como o Big Brother Brasil.
A intenção dos propagandistas criadores dessa frase era apenas explicar a ausência da socialitght que eles consideram uma pessoa muito popular na capital. Isso apenas seria um modelo Linear de comunicação, mas alguns dos consumidores interpretaram a frase como “um pouco prepotente” já que poucas pessoas conhecem a vida da família Rabelo. O Feed Back foi dando aos produtores pela internet quando várias pessoas ironizaram a frase de Gerardo Rabelo fazendo memes, tirinhas e vídeos nos quais as pessoas criaram músicas e até narraram a suposta chegada da socialight na Paraíba. Luíza finalmente chega do Canadá. A primeira parada de Luíza foi na central Globo de televisão em São Paulo onde foi recebida como uma verdadeira celebridade pelos repórteres e artistas de fama nacional.
A propaganda começou a se tornar Interativa quando a curiosidade das pessoas de conhecer Luíza foi tão grande que a produtora teve que produzir um comercial apenas com Luíza quando a jovem ainda estava no Canadá. Apesar de a mesma admitir não ter talento para a interpretação, a imobiliária Execut que é responsável pelas vendas dos apartamentos, deixou em aberto o convite para Luíza se tornar garota propaganda dos seus empreendimentos.
Apesar de os produtores se vangloriarem da repercução, todo esse processo foi comandado pelos consumidores que divulgaram via internet várias piadas e críticas sobre o assunto “Luíza”. Muito pouco se falou sobre o edifício Saint Germain Boulevard que mesmo assim ainda vendeu cerca de 8% dos seus apartamentos no período da propaganda. Os consumidores detêm o poder de escolher como e o que querem consumir, então usem desse poder para determinar o que convêm a vocês na hora que quiserem. Abusem dos Publicitários!
Post escrito pela aluno Luíza Farias (p1 - noturno)
Concordo que a intenção desse comercial era transmitir a mensagem de forma linear, porém a repercussão da tal frase e as atitudes das pessoas que assistiram a propaganda fizeram com que o comercial se tornasse interativo.. uma vez que diversas outras propagandas foram criadas devido ao "sucesso" alcançado. O interesse do publico pelo assunto Luiza no Canadá (tanto contra como a favor) fizeram com que produtores investissem mais na garota.
ResponderExcluir(João Arthur de A. M. Silva)
Na verdade as propagandas não precisam sair do convencional para se tornar um sucesso. Hoje é muito difícil tornar uma propaganda um assunto do momento.
ResponderExcluirAcredito que o roteiro ajudou bastante nesse caso, pois o "Luíza está no Canadá" foi uma frase simples que para muitos teve vários significados.
A Hits tem ótimos publicitários e eles tornaram o que vimos diariamente, em algo diferente e que podemos pensar sobre.
Acho que o Canadá, nem tão pouco a Luiza tem relevância, pois hoje nós mal vimos falar nisso agora.
E o que se vê em abundância é a forma interativa, até porque foi assim que ela se tornou tão conhecida pelas mídias de massa.
Há um dado errado neste post, quem criou a propaganda foi a OFICINA DE PROPAGANDA de Alberto Arcela. A Hits não participou do comercial a procução do vt ficou por conta da A2 de Andréia Arcela (esposa do Alberto).
ResponderExcluirPor ter alcançado um público bem considerável, o modelo é interativo. Essa campanha nos mostra que somos capazes de inventar e renovar todo um conceito. Era pra ser apenas um comercial de uma construtora, mas se tornou isso tudo.
ResponderExcluirNão basta uma mega produção, basta ser coerente e ser ousado.
É isso ai clóvis!E a interatividade como citado pela Luiza(a nossa!Rs) ficou sim por nossa conta!E com esse meio de massa que veio para ficar e dominar,que é a internet.
ResponderExcluirKarine Ordonio - P01 Publicidade
Luiza é um exemplo muito grande de que a internet é um meio que conseguiu alcançar até hoje o que a TV e o rádio não foi capaz, a interactividade. O comercial que deveria ter tido uma mensagem linear, se tornou interativo, justamente por causa da sua "explosão" nas redes sociais.
ResponderExcluirNatália Vieira- p1, noite, publicidade e propaganda.
Como a maioria das propagandas elaboradas para Tv tem o modelo linear, a propaganda do Saint Germain Boulevard não foi diferente. Mas com a grande repercussão da frase " Menos Luíza que esta no Canadá " o comercial começou a obter proporções de popularidade absurda,ganhando interatividade por meio das redes sociais na internet, por essa razão o comercial passou de simples linearidade para o modelo de comunicação circular, tendo feedback de seus expectadores e levando a construção de novos comerciais à partir de tamanha repercussão.
ResponderExcluirThaís Solano.
Publicidade e Propaganda
P1- Noite
concordo muito, deveria ser uma propagada totalmente linear, mas com a força da internet acabou se tornando muito interativo, pois é ela que comanda o público alvo atualmente, através da redes sociais.
ResponderExcluirDeyse Claudino, p1-publicidade
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRealmente era pra ser uma propaganda linear,pois so transmitia a mensagem aos consumidores, o que era pra ser uma propaganda de vendas,torna-se uma brincadeira. Achei engraçado o fato de todas as pessoas do Brasil,da paraíba estarem presentes nos acontecimentos,menos Luiza,que de fato estava no Canadá.
ResponderExcluirHerlannie Louise
P1 - Noturno
O comercial era pra ser linear, apenas transmitir a mensagem ao público, mas com a frase nada convencional e um tanto quanto prepotente aos olhos do telespectador, ganhou toda essa proporção, principalmente nas mídias de massa, tornando-a totalmente interativa. A repercussão que a frase tomou na internet foi impactante pela rapidez da reação do público, que em sua maioria era em tom de ironia e brincadeira. A explosão nas redes sociais foi tão extensa que tomou proporção nacional e abriu caminhos para outras propagandas e afins, mostrando ainda mais o poder que a internet tem.
ResponderExcluirVanessa Dantas