sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Proteste Já, mas agente decide o que vai ao ar!

A internet hoje em dia vem ampliando muito rapidamente para receptores o poder de interatividade. O quadro “Proteste Já” no Programa “CQC – Custe o que custar”, exibido pela Band, tem como fundamento mostrar problemas gerais em comunidades de todo Brasil, tais como: obras públicas não finalizadas, transporte precário, mau atendimento, entre outros. Várias pessoas de todo País podem enviar seus problemas para que a produção escolha e mande um repórter no local para gravar as cenas do fato. Os repórteres também procuram órgãos e pessoas responsáveis no local para que a questão seja solucionada e esclarecida o mais rápido possível.
  Mas será mesmo que este quadro é totalmente interativo? O receptor tem mesmo toda e qualquer autonomia? Os processos de interatividade na maioria das vezes são limitados pela vontade dos dirigentes. Aqui, especificamente falando, são limitados pela produção do programa. Eles gravam e colocam no ar as matérias e opiniões que mais lhe convêm. O receptor nesse caso não tem total autonomia, prevalecendo o modelo de comunicação circular, mesmo que participe mais ativamente deste programa, em comparação com outros formatos televisivos, como novelas, por exemplo.
E vocês o que acham?

Texto escrito pela aluna Jéssica Almeida (P1 - Publicidade IESP - noturno)

11 comentários:

  1. Mas e quando um problema desses, dentre os milhares de telespectadores que enviam suas propostas, é aceito e resolvido com fatores reais de solução e benefício para o protestante? Nesse caso, já não se caracteriza uma comunicação interativa?

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  2. Concordo com Jéssica quando ela fala que o programa escolhe a situação que lhe convém, o que vai dá mais ibote por exemplo, nesse caso o receptor fica naquela ilusão de que está resolvendo a situação, mas a verdade quem resolve tudo são eles!
    Mas também há casos em que o receptor tem total poder de mudança , realmente a coisa aconteçe, mas acho que que é raro.
    Elesabeth Santos.

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  3. Disse tudo oque poderia ser dito, o usuário final nunca teve e nunca terá algum controle sobre o processo de comunicação na tv , muitos menos influencia no que ira aparecer no ar, mesmo em um quadro como este do CQC em que se acredita aparecer tudo, na verdade só vai ao ar, problemas ou conflitos que cause maior polemica, consequentemente mais ibope, devemos lembrar que a televisão é movida por dinheiro e não por energia, e a forma de se faturar mais é subir o ibope, e como não da pra ordenar as pessoas a fazerem oque querem ou assistirem oque eles querem, resta o jogo psicológico emocional que atinge diretamente o publico e os prende diante de um fato em que muitas vezes eles se vem no lugar das pessoas que passam pelo determinado problema mostrado.

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  4. Tambem achei bem legal e realista o post de jessica,sobre a falsa liberdade na escolhas dos lugares do quadro PROTESTE JÁ ,que é em suma verídica ,pois,por trás daquilo tudo, há sempre interesses comerciais,políticos e/ou econômicos(ocultos do público)obviamente. ANDRADE

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  5. é um modelo circular.Mesmo tendo a interatividade com o publico, são os produtores que escolhem o lugar onde vai ser feita a matéria.

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  6. Esse quadro é bem interessante,por,mostrar problemas que todo lugar tem,mas concordo com jéssica,que tem um interesse de comercial.

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  7. É um programa de tv, ou seja, só vai passar aquilo que prende o telespectador, atraindo ibope. O modelo é circular, pois o receptor tem a possibilidade de enviar sugestões de problemas para o quadro, porém o emissor possui todo o controle da situação e investirá no que for mais lucrativo e polêmico para o programa.

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  8. Muito realista o post de jéssica , varios progamas brasileiros não só de protexto fazem isso o telespctador manda o video e eles escolhem qual vai ser exibido seguindo os criterios deles !

    Rahana Rolim

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  9. Muito legal esse post.. realmente acho que quando se fala de TV brasileira, é complicado. Essa interatividade existe, quando as pessoas mandam seus protestos e ai o cqc exibe. isso não cabe só a cqc, se estende a todos os outros programas da tv. mais acontece ai o mesmo caso do jornal da paraiba, existe um processo de seleção do que se exibe. o modelo que predomina é circular, porem o espectador se ilude com essa pequena interatividade.

    Jéssica Ross
    P1 noite

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  10. Apesar do emissor decidir o que vai ao ar, nao deixa de existir uma troca de relacao, onde o receptor estara colaborando com o emissor, que usara como dados final. Se enquadradando numa interacao reativa registracional.

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  11. Eu tive o prazer de pegar essa publicação pra discussão em sala , bem vou tntar reproduzir as mesmas palavras que fiz em sala...

    Acredito eu que isso e outros quadros de programas de televisão são de cunho de uma falsa interatividade . Pois se fosse totalmente interativo seria todos os que escreveriam seriam atendidos e não é isso que acontece. E sim uma triagem que eles fazem e assim encontram o que pra eles é MAIS INTERESSANTE . Tornando isso numa comunicação de carácter circular ou até mesmo Linear ....

    Rafael Ramires Queiroz ( P1 Noite 2013.1)

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